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Agendas Secretas - Demolidor e Arqueiro Verde

Por Cesar Rocha Leal

O Cego e o Cínico (ou: Arqueiro Verde, Demolidor Amarelo)

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Alguns anos atrás...

A escadaria do Tribunal de Justiça de Nova York já presenciou a passagem de várias pessoas com a vitória estampada no rosto, mas, por outro lado, um número igual de derrotados pelos entraves dos corredores da legalidade. No momento, um dos mais revoltados com o resultado da "justiça cega" está praguejando em seus portões.

— Isso é uma injustiça, Roy! Escreva o que eu digo, eles ainda vão se arrepender. Me arrastar até aqui quando poderiam ter anexado minha oitiva ao processo de falência que já existe em Star City teria sido fácil... Mas nããããoooo... tinham que me trazer a esta cidade para fazer a mesma coisa que já tinha sido feita por lá... Apenas para me irritar e humilhar...

O homem que descarrega sua raiva em seu filho adotivo é Oliver Queen, milionário que passou anos afastado de seus negócios, por ter ficado náufrago em uma ilha, e que depois de seu retorno acabou deixando os caminhos de seus negócios e investimentos de lado novamente, devido a seus outros interesses, como guardião mascarado de sua cidade.

— Pois é, Oliver, acho que a coisa está feia...

— Nah. Não se preocupe garoto, eu já aceitei a idéia de perder minha fortuna, e, cá entre nós, não fico tão triste assim. Ser um abastado milionário sempre acabou me afastando daquilo que é importante na vida, primeiro por ter me tornado um cínico egocêntrico, depois por me fazer demorar a perceber as necessidades dos que realmente precisam. Além do mais, eu não merecia continuar com essa grana, me descuidei de minhas responsabilidades. O que me deixa puto é saber que ninguém que realmente precise vai lucrar com isso. Por causa de meu relaxamento, o sacana do John Deleon forjou a papelada que me deixou sem minha grana... somente foi criado mais um tubarão no podre mundo dos negócios milionários...

— Mas isso não vai nos tirar do ramo dos super-heróis?

— Garoto, só alguém como você para gostar dessa denominação boba. Eu não sou um super-herói ou vigilante, ou seja lá o que for, sou um homem tentando fazer o que acho certo. Na verdade, sem grana, a gente vai ter que deixar alguns conceitos de lado, como aquele espalhafatoso carro-flecha. Mas parar... isso nunca...

— Legal que você pense assim. Na última reunião dos Titãs, o Robin achou que... (*)

— O Robin achou... escute uma coisa, nem aquele menino passarinho do grupinho de vocês, nem o todo-poderoso mentor dele, sabem de alguma coisa... esse é o tipo de coisa que me deixa cabreiro, esses almofadinhas que acham que sabem de tudo. Como os advogados, mas que raça maldita. Aquele Murdock, por exemplo... como era o nome? O advogado dos conglomerado dos fornecedores... Matt... isso. Matt Murdock. O tipinho seboso.

— Que é isso, Ollie? O cara é cego.

— E isso é motivo para ser todo empertigado daquele jeito? Bah, o tipo é um sebo. E talvez nem seja cego, talvez só faça o tipo para angariar a simpatia dos juízes, não me surpreenderia em nada. Teve uma hora que fiz uma careta para ele e o idiota pareceu me olhar com reprovação. Se ele é cego, me diga como ele sabia que eu estava tirando um sarro com a cara dele.

— Sei lá... ei, que tal comermos uma pizza antes de voltarmos para Star City?

— Eu passo. Faz o seguinte, volta você na frente e dá uma checada nas coisas por lá, daí está livre para encontrar com os outros titaninhos. Eu vou ficar por aqui, quero arejar a cabeça em um lugar diferente, dar um rolé.

— Tá certo, é que pensei que poderíamos tirar um tempo para conversar, quase não falamos nada na viagem de avião até aqui, já que você estava de mau humor. (**)

— Desencana. E não vamos mais gastar dinheiro de passagem com avião. Viemos assim por causa da pressão dos repórteres que estariam à espera no aeroporto, mas agora que a poeira baixou, faz o seguinte... pega meu cartão de reserva da Liga e usa o tubo de teleporte para voltar pra casa, depois eu me mando da mesma forma.

— E a gente pode usar o teleporte para isso?

— Teoricamente não, mas enquanto eu tinha grana financiava o clubinho dos grandes. Agora que estou na miséria e eles conseguiram patrocínio por outras fontes, é a vez deles nos compensar, nem que seja um pouquinho. Se alguém perguntar, diz que foi o menino-morcego que mandou.(***)

— Eles nunca acreditariam nisso... mas tudo bem. Você quer mandar um recado para a Canário se eu me bater com ela?

— Nem pense nisso, a Dinah é uma gata, mas para uma relação dar certo você tem que deixar claro que precisa de espaço, e no momento, eu quero meu espaço...

Noite.

O Arqueiro Verde passeia pelos telhados de Nova York, nas proximidades da Cozinha do Inferno; Oliver achou que haveria crimes suficientes para que ele descarregasse sua raiva em alguém. Até o momento tinha dado certo: dois trombadinhas e um passador de drogas tinham sido os "sacos de pancadas" do herói.

O ar noturno e a adrenalina gasta acabam por acalmar o Arqueiro, mas não o deixam descuidado. Seus ouvidos percebem que estava sendo observado quase no mesmo momento em que o Demolidor chega.

— Então... você é que é o famoso demônio da Cozinha do Inferno? Com tantos heróis novos aparecendo, achei que valia a pena tentar conhecê-lo.

— E você é o Arqueiro Verde. O que o traz a Nova York?

Na verdade, o odor característico da loção após-barba mentolada, juntamente com as características batidas do coração, fazem Murdock adivinhar que Oliver Queen e o Arqueiro são a mesma pessoa, mas, como sempre, o Demolidor não demonstra saber mais do que deve dos segredos dos outros mascarados. Principalmente de alguém que foi um dos primeiros heróis da segunda era e que estava aliado à Liga da Justiça.

— Nada de mais, apenas estava de passagem. Sabe, garoto, não estou aqui para criticar. O disfarce de demônio não tem problema, conheço muitos piores, mas essa cor amarela contrastando com o vermelho nos olhos e no peito? Isso não é muito discreto... antes de te conhecer, pensei que só um cego se vestiria com essas cores para passar despercebido na noite...

— Tem funcionado até agora. Eu...

Antes que o Demolidor possa falar mais, eles são interrompidos por uma estranha figura, um bizarro homenzinho de cabelos castanhos arrepiados, vestindo um antiquado sobretudo verde, que acaba por planar sobre eles e pousar em uma chaminé próxima.

— Hah... boa noite, senhores, a educação manda que me apresente. O cavalheiro de roupa amarela já me conhece, sou o Coruja e, apesar do que possa ter aparentado em nosso confronto, não estou morto. — um sorriso se forma na boca de lábios inchados enquanto ele fala — Vim a esta parte da cidade por achar que estava preparado para tirar satisfações relativas à sua intervenção em meus planos. Claro que não sabia que seu amigo de arco e flechas estaria presente nessa soirée, mas como me vi impelido a contratar ajuda para tratar contigo acho que essa vai ser apenas uma calorosa reunião de antigos conhecidos. (****)

O Arqueiro já tinha preparado seu arco ao perceber no jeito do Demolidor que aquele não era exatamente um amigo, mas antes que possa atirar ouve uma outra voz e, acaba sendo sua vez de franzir o rosto ao reconhecer de quem se trata.

— Como meu estimado amigo e atual patrocinador apontou, apesar de meu sangue azul, devido a problemas com o estimado cavalheiro de cabelos loiros presente, me vi em uma posição financeira delicada e acabei tendo que vender o uso de meus talentos.

Oliver reconhece a figura de roupas verdes escuras esvoaçantes como o Conde Werner Vertigo, inimigo de algum tempo, e prepara uma flecha atordoante para incapacitar o perigoso adversário, mas o Demolidor, percebendo que o recém-chegado é uma ameaça maior que o Coruja, se adianta para enfrentar Vertigo, ficando na linha de fogo e impedindo o disparo do arqueiro.

— Demolidor... saia de minha frente, ele vai usar seu poder e distorcer a noção do que estamos vendo.

Mas Murdock não dá ouvidos ao herói esmeralda; afinal, como poderia estar preocupado que Vertigo causasse qualquer distorção em sua capacidade de visão, se ele é cego?

— Ora, meu caro Arqueiro, querendo impedir a surpresa para o nosso demoníaco amigo? Que coisa mais feia... Bwa-ha-ha-ha-haaa...

Os poderes de Vertigo se manifestam. Oliver, que impedido de atirar sua flecha pela intervenção do Demolidor, já não pode fazer mais nada. O mundo não tem mais o menor sentido, conceitos como acima ou abaixo estão misturados em um turbilhão de cores e tonturas. E, para a surpresa do herói novato, sua cegueira não impede que se veja sem qualquer possibilidade de se defender. Os poderes de Vertigo agem no ouvido médio, que controla a coordenação motora e percepção de equilíbrio, não estando sujeitos somente à percepção visual de suas vítimas. Assim, a vertigem ataca os sentidos remanescentes do demônio: seu radar vira um borrão e o enjôo acaba por deixá-lo, assim como o Arqueiro, inconsciente e a mercê dos adversários.

O Demolidor acorda em um estranho e escuro ambiente. Na verdade, Matt Murdock sabe que está escuro simplesmente por não estar sentindo o calor de qualquer iluminação, seja natural ou artificial. O chão em que se encontra tem exatamente seis metros quadrados, mas as dimensões aumentam à medida que se seguem as paredes acima. É como se fosse uma pirâmide invertida, onde o teto é dezenas de vezes maior do que a sua base. Tudo é feito de pedra lisa, mas no teto existem colunas de aço lembrando estalactites. Em uma delas, se encontra o Coruja, que fala através de um sistema de alto-falantes.

— Olá, meu relutante hóspede. Deve se perguntar a razão de não estar morto. Acontece que, a exemplo do animal de quem empresto o nome, gosto de brincar com minhas presas. A sala em que está é totalmente escura, mas posso dizer que enxergo perfeitamente graças a óculos noturnos. Você está, como a humanidade, restrito ao minúsculo espaço no chão. Eu, por minha vez, tenho a imensidão do céu acima de sua cabeça, com várias pilastras para me esconder e mascarar a direção de meu ataque... hehehehehehe... bem, o único problema é o som, sabe? Meu aparelho de vôo não é tão silencioso quanto eu gostaria. Assim, usarei o sistema de som para... mascará-lo.

Então, os alto-falantes passam a emitir estridentes sons de pios de corujas em uma altura ensurdecedora, mesmo para quem não tem a audição ampliada. Por ironia, a escuridão em que se esconde o bandido não é aquilo que o deixa imperceptível ao herói, mas sim a condição brutal do som nos ouvidos do demônio é que o deixa completamente incapaz de reagir.

O Demolidor se ajoelha, o ribombar de pios e a microfonia da aparelhagem de som que brota de dezenas de pontos nas paredes o deixam realmente cego e incapaz de se concentrar em seu radar natural. Então, uma forte dor em sua lateral, quente, cortante, o lembra... o Coruja começa a fazer vôos rasantes e usar lâminas para cortar sua presa.

É a vez de o Arqueiro acordar. Somente com suas calças e máscara, ele está amarrado, em uma sala mobiliada somente com uma mesa, além da cadeira em que se encontra preso. Sobre a mesa estão seu arco e suas flechas. Estas, completamente destroçadas. Aparentemente o Coruja fez uma "autópsia" em cada uma para descobrir seus truques e armamento.

— É, caro Oliver, pode-se dizer que você foi burro em deixar o novato ficar em seu ângulo de mira... mas deixar-me aqui, sem vigília, e somente amarrado em uma cadeira... putz... isso ganha o prêmio...

Com essas palavras, Oliver se joga para o lado, com força. O impacto no chão faz seus dentes trincarem, e uma dor aguda percorre seu corpo desde a cabeça até a base da espinha. Mas o impacto é ainda pior para a fraca cadeira, que se quebra, libertando o Arqueiro.

— Ha. Não se fazem mais mobílias resistentes como se costumava. Deixe-me ver se consigo ainda achar alguma flecha que esteja em condições de uso.

Uma rápida vistoria em seu arsenal destroçado o faz perceber que somente duas flechas ainda estão em um só pedaço, uma sem ponta, que antes era o receptáculo da rede que agora se acha rasgada ao chão, outra ainda inteira. Aparentemente o Coruja não descobriu o segredo desta última.

— O arco ainda se encontra em condições, e parece que os idiotas não estiveram interessados em descobrir minha identidade, já que não tiraram a máscara. Vamos mostrar a eles como se brinca no estilo do Arqueiro Verde.

Ao sair da sala em que estava preso, Oliver descobre que está em um galpão totalmente vazio, exceto pela construção estranha em seu centro, uma pirâmide invertida com uma escadaria que leva até a abertura em seu topo e de onde ressoa um horroroso barulho.

— Bwa-ha-ha-ha. Está gostando, "demônio destemido"? Em três rasantes, tirei sangue de seu corpo três vezes. Quantas mais até você, ao menos, encontrar a coragem de tentar se defender? Hehehehehehehe.

Mas não é o medo que paralisa Murdock, mas o som que martela no fundo de seu crânio. O Coruja não tem a menor idéia do quanto seu plano é eficiente.

O Arqueiro entra na pirâmide e se encontra no alto em uma pequena plataforma. Ele não sabe bem o que está acontecendo devido à escuridão do lugar, mas consegue avistar o aparelho de som que está emitindo o estranho barulho e, usando a flecha sem ponta, o acerta.

— O quê? Quem ousa intervir em minha vingança?

— Olha, velhinho, eu pensei que o garoto fosse doido por se vestir desse jeito, mas tenha dó. Ser cafona tem limites.

Ao dizer estas palavras, o Arqueiro pega a flecha remanescente e gira sua base antes de atirar, guiado pelo som do aparelho de vôo. Ao disparar a flecha, esta começa a expelir um composto à base de borracha de um receptáculo em sua ponta. Ao atingir o vilão, a flecha-luva já está completamente cheia, e derruba o bandido inconsciente ao chão.

Depois disso, Oliver acha o interruptor e a sala fica iluminada. No chão, um Demolidor se encontra ajoelhado, com alguns cortes e visivelmente aliviado.

— Deixe-me dizer uma coisa, Arqueiro. Longe de mim criticar a pessoa que me salvou, mas para quem fala tanto de meu uniforme... bem... uma flecha-luva??? Tenha a santa paciência...

— He. Não reclama, amarelinho... ela te salvou, não foi? Deixa-me ver um jeito de descer e te ajudar.

— Ora... basta eu me ausentar por não gostar da forma carniceira que meu patrocinador cuida assuntos pendentes, e o que acontece? O mesmo acaba colocando tudo a perder... tsc, tsc... não se deve mesmo deixar um proletário fazer o trabalho que requer a fineza da realeza... — com essas palavras, Vertigo entra na sala e ativa seus poderes. Em segundos, o Arqueiro está de novo inconsciente, e o Demolidor começa também a sentir os efeitos vertiginosos da tontura.

"Droga, ainda me recuperando dos efeitos do som não percebi que Vertigo estava voltando." — pensa o Demolidor — "De novo, estou sob os efeitos de seu nauseante poder. Mas deve haver uma forma de combatê-lo, algo em que se concentrar..."

Ainda de joelhos, o herói tenta lutar contra o poder de Vertigo, e então toca a ponta de seus dedos no chão. A exemplo de seus outros sentidos, o tato do Demolidor foi alterado pelo acidente que lhe tirou a visão. Um incrível poder que pode sentir a impressão de tinta nas páginas de um jornal ou uma imperfeição no aparente mais perfeito dos mármores. Ele passa a se concentrar somente em seu tato, tenta ignorar seus outros sentidos, que estão sob o efeito de vertigem do inimigo.

Ele sente as minúsculas imperfeições do chão liso, as diferenças na temperatura derivadas de ter recebido menos ou mais calor da luz elétrica, e o que é mais importante, a sensação de firmeza de uma superfície estável. Concentrando-se na estabilidade do chão perceptível por seu tato, o Demolidor consegue se afastar da mirabolante realidade gerada por Vertigo, mas sabe que qualquer tentativa de se levantar ou se mover o levarão de novo às náuseas e tontura.

— Então você pensa que pode ser mais forte que os poderes do Conde Werner Vertigo? Deixe-me dizer uma coisa, plebeu: é apenas uma questão de tempo até que você caia mais uma vez sob meu poder...

"Como será possível enfrentar essa situação? Tenho que fazer algo, mas qualquer tentativa de reagir está fadada a me fazer cair como o Arqueiro... espere... estou sentindo vibrações no chão, mas a pedra é sólida. Não pode ser nenhum tipo de alteração do lado de fora. Estou sentindo as vibrações dos passos de alguém. Como os círculos concêntricos que se formam quando se joga uma pedra em um lago. E com o Coruja e o Arqueiro inconscientes esses passos só podem ser de uma pessoa."

Reagindo prontamente, o Demolidor pega a flecha-luva que jaz próxima dele com sua mão direita, enquanto se concentra nas vibrações do chão com a esquerda. E, com uma rapidez incrível, a lança na direção da fonte dos abalos.

Mais tarde, os dois heróis estão conversando, esperando a polícia chegar para levar os criminosos.

— Vou dizer uma coisa, amarelinho. Depois do que você fez, acertando Vertigo com a flecha-luva tão distante de onde o sacana estava, eu tenho um trato para propor. Paro de fazer hora com seu uniforme se você esquecer o quanto a minha flecha-luva é... digamos... ridícula.

— Trato feito. Bem, Arqueiro, tenho que ir. Alguns ferimentos para desinfetar... um inferno para dirigir...

O sorriso nos lábios dos dois homens demonstra o quanto eles passaram a respeitar um ao outro.

— Certo, tenho que voltar a Star City também... e digo que você foi a melhor pessoa que conheci nessa cidade, cara. Melhor que aquele ensebado do Murdock, por exemplo...

A expressão de surpresa do Demolidor acaba por fazer o Arqueiro pensar que se trata de o outro não ter entendido a piada.

— Esquece, não vale a pena explicar.


:: Notas do Autor

(*) Na época em que Oliver Queen perdeu sua fortuna, Roy Harper (Ricardito) fazia parte do grupo dos Titãs em sua formação original, da mesma forma que Dick Grayson, ainda na identidade do primeiro Robin. voltar ao texto

(**) A falta de conversa entre Roy Harper e seu pai adotivo acabou por levar o garoto a usar drogas, gerando uma distância entre os dois que nunca foi completamente superada. Se você não leu a história assinada por Denny O'Neil e Neal Adams, publicada pela editora Abril em Superamigos # 04, de agosto de 1985, acredite, vale a pena procurar a edição em algum sebo.voltar ao texto

(***) Oliver foi o primeiro a financiar a Liga da Justiça, sem aparecer, pois simpatizava com a idéia de uma nova agremiação de heróis nos moldes da antiga Sociedade de Justiça da América, mas em sua identidade de Arqueiro Verde parecia desdenhar a equipe, vindo a ingressar nela somente no final de seu primeiro ano de funcionamento. Esses fatos podem ser encontrados na mini Ano Um da Liga da Justiça, publicada pela editora Abril na revista Melhores do Mundo do número 21 ao 25, em 1999.voltar ao texto

(****) O Coruja enfrentou o Demolidor no início da carreira do herói, chegando a raptar sua secretária, Karen Page, para forçar a participação do escritório de Nelson e Murdock em seus planos. Sem saber que Murdock era o alter ego do Demolidor, o vilão foi surpreendido pelo herói, que frustrou seu esquema. Uma versão contemporânea desse confronto pôde ser lida na minissérie Demolidor: Amarelo, publicada recentemente pela Panini.voltar ao texto



 
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