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Vingadores # 28

Por Robson Costa, sobre um plot de Conrad Pichler & Robson Costa

As Tropas Vingadoras
Missão: Chicago

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— Me chamou, Capitão? — pergunta o Gavião Arqueiro, entrando na sala que Steve Rogers utiliza na Base Ronald Reagan.

— Chamei, sim, Clint. Entre e feche a porta, por favor.

O arqueiro fecha a porta e senta em uma poltrona indicada pelo Capitão América.

— Como você sabe, Gavião, as Tropas Vingadoras estão sendo muito requisitadas, devido aos problemas que os nano-hibernantes causaram no efetivo militar e policial do nosso país.

— Isto é verdade, Cap!

— Há um volume muito grande de tarefas. Vários reservas já se apresentaram para nos auxiliar, como outros heróis que nunca foram vingadores estão se oferecendo.

— Isto é muito bom, Stevie.

— Desta forma, não podemos recusar oferta nenhuma...

— A minha resposta é NÃO. — responde Clint Barton, interrompendo o Capitão América.

— Mas, como?! Você nem sabe do que se trata...

— Pelo seu papo, logo percebi que você estava se referindo aqueles aloprados dos Vingadores Centrais. Desculpe, Cap, mas quero distância deles. Já queimei a minha quota de neurônios, treinando eles.

— Mas, Clint, com uma Tropa Vingadora fixa na região central do país, eles poderiam cuidar de várias missões...

— Capitão, como já te disse, me inclua fora dessa.

— OK! Respeito sua decisão e não posso obrigá-lo, mas também não posso recusar esta oferta.

— Ofereça ao primeiro que entrar na sua sala.

— Desculpe interromper, Capitão. — fala Visão, entrando na sala — Estou entregando o relatório sobre a missão em Nova York.

— Visão! — fala Steve Rogers, abrindo os braços para receber o andróide — Tenho uma nova missão perfeita para você!

O andróide senta na poltrona ao lado do Gavião Arqueiro e escuta pacientemente o discurso do Capitão América.

— Isto é totalmente ilógico! — responde.

— O que? Como o escolhemos? — pergunta Clint Barton.

— Não! Aceitar o auxílio deles!

— Eu não falei, Capitão? — fala o Gavião Arqueiro

— Visão, eu conheço a fama deles, mas eles já nos ajudaram em outras vezes. Além do mais, precisamos de todo auxílio que for oferecido — retruca Steve Rogers.

— Mas já estou responsável por Nova York.

— O Quarteto dará conta do recado. Além do mais, pedirei para Hércules continuar por lá.

— Não tenho certeza, Capitão...

— Visão, talvez com a sua lógica, você consiga transformar os Vingadores Centrais em um grupo coeso. Pense nisso.

— Você está me propondo um desafio imenso. Eu aceito, mas com uma condição: convocar outro vingador para me acompanhar.

— Me incluindo fora dessa, Visão... — fala Gavião Arqueiro.

— Ok, Visão. Combinado. Mas quem você quer que o auxilie?

— Não será fácil conseguir um voluntário para esta missão.

— Faça como fizemos: o primeiro que entrar na sala é o vencedor — fala Clint Barton.

O intercomunicador da sala toca.

— Sim, Peggy? — atende o líder dos Vingadores.

— Capitão, o Homem-Aranha está aqui para falar com você.

— Taí o seu ajudante, Visão — gargalha o Gavião Arqueiro.

Peter Parker anda pelo hangar onde estão guardados os jatinhos e outros veículos de transporte usados pelos Vingadores. Enquanto fica admirado com a tecnologia usada pelo grupo, Parker pensa na sua vida. Agora ele tem uma filha e fez uma promessa a Mary Jane: deixar de ser o Homem-Aranha. (*) No seu interior, um conflito nasceu. Com muito esforço, ele conseguiu convencer a Mary Jane que ele deveria dar alguma satisfação aos Vingadores, afinal ele é membro reserva do grupo e o Capitão tinha aparecido em cadeia nacional convocando a todos para se unirem as Tropas Vingadoras e, ele, até aquele momento, não havia se manifestado. (**) Ele procurou John Jameson. Tinha certeza que o filho do ranzinza do editor do Clarim Diário estaria auxiliando o grupo. O ex-astronauta deu uma carona até a Base Ronald Reagan. Afinal, não haveria teia no mundo que o levaria até ali.

O Capitão o recebeu e falou que havia uma missão na qual a presença do Homem-Aranha seria importantíssima. Parker aceitou (Mary Jane não precisaria ficar sabendo disso). A única coisa que ele não entendia era o Gavião Arqueiro, que também estava na sala, e segurava o riso, sob o olhar reprovador de Steve Rogers.

Após a reunião, o Capitão América pediu para se encaminhar para o hangar, pois o líder daquela Tropa Vingadora logo se apresentaria. Depois de algum tempo de espera, surge o Visão.

— Boa tarde, Homem-Aranha. Está pronto para a nossa missão?

— 100%, Visão. Mas seremos apenas nós dois?

— Não. A outra parte da Tropa Vingadora já está nos esperando no local da missão.

— E quem são os outros integrantes?

Homem-Aranha percebeu que o andróide ficou incomodado com a pergunta. "Mas como, se ele foi reconstruído sem as emoções que tinha antes?", pensa o herói aracnídeo.

— Em breve, você saberá — responde o Visão — Vamos.

Os dois heróis embarcam em um dos jatinhos e logo decolam na direção da missão. Durante a viagem, o Homem-Aranha tenta conseguir mais informações, mas o andróide continuava monossilábico e reticente. Quando se aproximam do local, Visão começa a falar.

— Estamos chegando. Ali é o local da nossa missão: Chicago.

— Chicago? Que eu saiba, ela não foi muito afetada pelos nano-hibernantes.

— É verdade. Mas o Capitão América achou melhor preparar Tropas Vingadoras fixas em algum lugar, como o Quarteto Fantástico em Nova York.

— Ah, bom. E quais são os outros integrantes da Tropa?

— Aqui — fala o Visão, passando uma pasta a Peter Parker.

O Homem-Aranha abre a pasta e começa a folheá-la. Apesar da máscara lhe cobrir todo o rosto, era possível perceber as alterações na face do herói, a cada folha lida.

— Pode parar, Visão! — fala Parker — Pára a nave que eu vou descer...

— Homem-Aranha, entenda: o volume de missões que estão sendo passadas aos Vingadores cresce a cada dia. Os nano-hibernantes deixaram os Estados Unidos à beira do caos. Por isso, precisamos de toda ajuda possível.

— Mas deles?! Dos Vingadores Centrais?! Estes caras são completamente doidos...

— Eu compreendo a sua reação, Homem-Aranha. Mas a situação está crítica.

— Poxa! Do jeito que você está dizendo, os Vingadores aceitariam ajuda de qualquer um. Até mesmo do Besouro Azul ou do Gladiador Dourado.

— Para falar a verdade...

O jatinho dos Vingadores pousa em um heliporto localizado em um prédio considerado abandonado, mas, que na verdade, é a base dos Vingadores Centrais. O grupo já estava os esperando. A porta da aeronave abre e o Homem-Aranha salta de dentro, logo seguido pelo impassível Visão.

— Olá, pessoal — cumprimenta Parker, após uma série de acrobacias. Ele para no meio dos Vingadores Centrais.

— Boa tarde — fala o Visão. — Fomos os vingadores designados para treiná-los e montar uma Tropa Vingadora aqui em Chicago. Em primeiro lugar, agradecemos o auxílio oferecido e...

— É esta a consideração que o Capitão América tem pela gente?! — interrompe o Senhor Imortal — Nos manda um vingador de segunda e um reserva?!

O Homem-Aranha dispara uma teia que o silencia. Senhor Imortal começa a ter um acesso de fúria, mas Dinah Soar começa a emitir uma freqüência sonora, que, aos poucos, acalma o seu colega.

— Desculpe o Senhor I. — fala Grande Bertha. — Às vezes, até mesmo nós queremos torcer o seu pescoço. Mas não ia adiantar mesmo...

— Não se preocupe, Bertha — fala o Visão — Agora, você pode nos apresentar a sua base?

— Mas é claro, por aqui.

A imensa heroína abre caminho entre os seus colegas, enquanto eles cumprimentam os recém-chegados.

— Muito prazer em conhecê-lo — diz Porta.

— Estamos preparados — fala Chapa.

Parker aproxima-se do Senhor Imortal.

— Não se preocupe. Daqui à uma hora, você poderá falar de novo.

Novamente, Dinah é obrigada a acalmá-lo.

Algum tempo depois, os heróis se reúnem na sala de treinamento montada na base dos Vingadores Centrais.

— O objetivo deste treinamento — fala o Visão — é que conheçamos os poderes e as habilidades de cada integrante deste grupo. Assim, vocês devem impedir que eu e o Homem-Aranha cheguemos ao outro lado da sala.

Homem-Aranha dispara uma teia para o teto da sala, enquanto o Visão diminui a sua densidade para que possa voar. Senhor Imortal lança-se na frente dos outros e decide atacar o andróide. O Visão pousa e o vingador central tenta acertar uma voadora. O andróide aumenta a sua densidade e o impacto do golpe do Senhor Imortal acaba causando imensa dor no vingador central.

— Meu pé! Meu pé! — ele grita caído no chão.

Grande Bertha e Porta cercam o Homem-Aranha. A imensa heroína lança-se na direção de Peter Parker que, no último momento, desvia do ataque. Bertha não consegue parar, e vai na direção de seu colega. Instintivamente, Porta transforma o seu corpo em um portal dimensional e engole a companheira, mandando para fora do prédio. O Aranha aproveita que Porta ficou momentaneamente zonzo e lhe acerta um direto, colocando o vingador a nocaute.

O sentido de aranha dispara e o herói aracnídeo vê Dinah Soar aproximando. Rapidamente, antes que ela pudesse usar seu grito sônico, o Aranha dispara teia na direção da boca da heroína e das suas asas. Imobilizada, ela cai. Chapa ataca Visão e o envolve. Porém, Visão altera a densidade e o atravessa. Logo depois, o andróide dispara uma rajada da jóia que fica em sua testa, atordoando seu atacante. Visão pousa ao lado do Homem-Aranha, que tinha alcançado o outro lado da sala.

— Este treino serviu para que eu possa analisar melhor os seus poderes. — fala o andróide — Vocês têm muito que aperfeiçoar como grupo e como membros dos Vingadores. Tenham certeza que as tentativas de vocês de nos deterem não foram obstáculos suficientes para isso.

Os Vingadores Centrais escutam cabisbaixos a análise do Visão, quando um alarme dispara.

— O que é isso? — pergunta o Homem-Aranha.

— Eu montei um sistema para acompanhar qualquer ocorrência policial e classificá-las. Caso o sistema considere a ocorrência de grande ameaça ou envolva meta-humanos, ele toca este alarme — explica Chapa.

— E qual é a ocorrência? — pergunta Visão

— Um assalto a banco — responde Porta, consultando um terminal.

— Certo, Vingadores Centrais. — fala o andróide — Esta será a sua primeira missão como Tropa Vingadora.

Rapidamente os heróis dirigem-se ao jatinho dos Vingadores.

A população de Chicago nunca tinha visto nada parecido. Em pleno centro financeiro da cidade, um estranho automóvel em forma de cenoura estaciona. De repente, a porta do motorista abre, revelando um dos seus ocupantes: a Coelha Branca.

— Tremei, Chicago! — discursa a enlouquecida vilã — A partir deste momento, eu construirei o meu império de crime e terror aqui, que se espalhará rapidamente por todos os Estados Unidos. Temam a mim, a Coelha Branca, e o meu parceiro, o Morsa!

Ao ouvir o seu nome, o estranho vilão desce do carro. De repente, uma gargalhada coletiva toma conta de todas as pessoas que acompanhavam o discurso da Coelha Branca, como também os ocupantes de todos os prédios ao redor.

— Hã... Coelha — fala Morsa — Acho que eles não estão nos levando a sério.

— Não diga bobagem, Morsa! Esta gargalhada é uma reação ao imenso terror e pavor que incutimos nos corações de todos os presentes. Agora, venha! Vamos iniciar a nossa carreira criminosa em Chicago, roubando ao principal banco da cidade.

— Infelizmente, minha cara, você e seu estranho comparsa terão de escolher outro alvo.

— Quem disse isso? — pergunta a vilã.

Do alto, em uma espécie de trono voador, desce o dono da voz.

— Fui eu quem disse isso: o Galhofeiro! Agora dêem meia-volta e retornem ao livro que não foi devolvido a biblioteca municipal de onde vocês saíram.

— Mas, — pergunta o Morsa — você não é de Metrópolis?

— Sim, mas decidi diversificar a clientela. E escolhi Chicago e este banco.

Coelha saca de uma estranha metralhadora e aponta para o Galhofeiro.

— Quem vai retornar para onde não devia ter saído é você, cliente de brechó!

— Isto é o que veremos! — desafia Oswald Loomis. Neste instante, pequenos andróides voadores cercam o vilão.

Porém, antes que pudessem se confrontar, o jatinho dos Vingadores surge.

— Galhofeiro! Coelha Branca! Rendam-se! — fala o Visão pelos alto-falantes da nave.

A porta da nave se abre, e os Vingadores Centrais e o Homem-Aranha se posicionam. O Senhor Imortal toma frente do grupo e lança-se sobre os vilões:

— Avante, Vingadores!

— Eu pensei que apenas o Capitão América tinha o direito de uso desta frase — fala Peter Parker para o Visão.

Coelha Branca mira a sua metralhadora na direção do vingador central e dispara. O projétil, uma cenoura-bomba, acerta em cheio o herói, explodindo. O corpo sem vida do Senhor Imortal cai.

— Dinah! Resgate o corpo do Senhor I e cuide dele até que possa retornar. — fala o Visão — Avante, Tropa!

A estranha heroína sai da nave e mergulha no ar rapidamente para resgatar o companheiro de grupo, ao mesmo tempo em que usa o seu grito sônico para se livrar dos andróides do Galhofeiro e das cenouras-bombas da Coelha Branca. Visão se posiciona entre os vilões e o jatinho. Ele aumenta a sua densidade para proteger os outros vingadores que partem ao ataque.

O Aranha monta um taco com a sua teia e passa a desferir golpes contra os robôs do Galhofeiro. Coelha Branca passa a disparar contra o Visão e o Porta. Enquanto o andróide só deixa as cenouras-bombas explodirem contra o seu corpo invulnerável, Porta draga as restantes para dentro da passagem dimensional que é o seu corpo, deixando-as explodir na Dimensão Negra.

Morsa avança na direção do Visão para derrubá-lo quando, de repente, alguém se coloca no caminho do vilão. Ele tromba e cai. Irado, levanta pronto para revidar, quando avista quem se interpôs: a Grande Bertha.

— Muito bem, grandão! Quer encarar? — desafia a heroína.

Morsa aproxima-se e pergunta:

— A gatinha tem namorado? Alguém já falou que você é a mulher mais linda deste mundo?

Chapa estica o seu corpo e envolve o Galhofeiro.

— Acabou, vilão.

— Isto é o que você pensa! Você já ouviu falar do aperto de mão que dá choque? Eu sou mais cordial. Prefiro um abraço elétrico.

Uma forte descarga elétrica percorre todo o corpo do Chapa, que cai desmaiado e solta o vilão. Porém, o vilão logo se vê preso novamente, agora na teia do Homem-Aranha.

— É, meu caro, — fala Peter Parker — os seus robozinhos acabaram e seu estoque de piadas também.

Acabando também estava o arsenal da Coelha Branca. Vendo-se sozinha, a vilã joga a sua metralhadora fora e abre o casaco, revelando uma bomba presa a sua cintura. Os heróis param imediatamente o ataque.

— Hahahahahaha! — gargalha histericamente a vilã — Eu disse que ia iniciar o meu império do crime aqui em Chicago e irei. Esta é uma bomba atômica e basta-me apertar o botão deste disparador e bum! Chicago e os Grandes Lagos vão pelos ares.

— Acalmem-se todos! — fala o Visão. O andróide olha na direção do comparsa da Coelha Branca e Morsa confirma silenciosamente tudo o que foi dito.

— E agora, Visão? — pergunta o Homem-Aranha

De repente, surge Dinah Soar trazendo o já recuperado Senhor I. Os dois heróis vêm por trás da vilã e a pegam de surpresa, levando-a para o alto.

— O que aqueles malucos vão fazer? — pergunta o Homem-Aranha.

— Larguem-me ou eu detono a bomba! — ameaça a Coelha Branca.

— Como deseja. Dinah! — fala o Senhor I.

Dinah solta a Coelha Branca e seu colega.

— Socorro! — grita a vilã — Chame a sua amiga de volta, senão eu detono a bomba e todos morrem.

— Não adianta. Ela está muito longe e não vai nos ouvir. E, além do mais, se eu morrer com a explosão da bomba ou na queda, eu volto à vida de qualquer maneira mesmo.

— Você é totalmente doido! Eu me rendo! Tome o detonador!

A Coelha Branca joga o aparelho para o Senhor I, que o pega no ar. No mesmo instante, surgem Dinah e Visão, que resgatam os dois.

— Despertando paixões, hein, Bertha? — brinca Chapa com a colega de grupo.

— É... É muito confuso. Quando era modelo, isso era comum, mas como a Grande Bertha? Olhe! Ele deu até um cartão com o telefone do advogado dele para entrarmos em contato.

— Não é só você, Bertha, que está arrasando corações — fala Porta, apontando na direção do Senhor I que conversa com a Coelha Branca.

— Aqui está o telefone do meu advogado — fala a vilã para o vingador. — Sabe, acho que somos almas gêmeas na nossa grandiosidade! Me procure, ok? — ela pisca o olho, enquanto é conduzida para o camburão, onde já estão o Morsa e o Galhofeiro. Senhor I fica embaraçado, enquanto todos riem.

Visão aproxima-se do Homem-Aranha que escuta alegremente a conversa dos Vingadores Centrais.

— Acabei de ter uma conversa com o comissário de Chicago e me surpreendi com o que ele me passou.

— O que, Visão? — pergunta um surpreso Parker.

— Telefonaram para ele antes do início do ataque da Coelha Branca, alertando-os, porém ninguém deu a devida atenção. A pessoa dizia que era muito próxima da Coelha e que sabia de informações muito importantes.

Parker logo deduz quem é o informante e faz um sinal discreto para o Morsa.

— Visão, o informante era o Morsa — o andróide fica sem reação. — Ele até me "ajudou" a capturar o Electro, (***) algum tempo atrás. Se você puder dar uma mão a ele...

— Sem problemas, Homem-Aranha. Eu esclarecerei este fato aos policiais.

— E aí, Visão? — pergunta o Homem-Aranha — O que você achou da nossa Tropa Vingadora?

— Eles se saíram muito bem, apesar do ridículo de certas situações.

— Você vai continuar com eles?

— Eles conquistaram o meu respeito, Aranha! Nova York está segura com o Quarteto e o Hércules. E você?

— Vou voltar para lá. Conversei com o Capitão e lhe expliquei que estava passando por uma situação pessoal complicada e que não daria para me dividir entre Homem-Aranha, vingador e identidade secreta. Ele entendeu e pediu para que o John Jameson viesse me pegar e levar para casa.

— Então, obrigado pela ajuda, Aranha. E que tudo se resolva a contento. — os dois heróis se cumprimentam.


Próxima edição: As Tropas Vingadoras são convocadas para uma missão na floresta! A seguir: Missão: Amazônia.


:: Notas do Autor

(*) Acompanhe a série atual do Homem-Aranha, escrita pelo Eduardo Regis, a quem agradecemos pelas dicas para a presente edição. voltar ao texto

(**) Em Vingadores # 24. voltar ao texto

(***) Em Homem-Aranha # 12. voltar ao texto




 
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