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Justiceiro # 02

Por Dell Freire

Doce, Doce Amor

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A sex shop Factory Girl funciona em um prédio modesto, em meio a tantos outros que ostentam a sua imponência no centro de Manhattan. Propositadamente afastada de olhos mais curiosos, a loja funciona como ponto de encontro entre prostitutas e seus clientes, onde agenciadores inescrupulosos vendem a carne das mulheres depois de um pequeno acerto entre as partes interessadas e uma olhadela em um farto book com exemplares femininos para todos os gostos.

Rique! Não mexa com essas muchachas, seu punheteiro inveterado! — com um forte puxão de orelhas no jovem espinhento, o dono da loja o afasta das bonecas infláveis — Não sabe que elas estão aí pra decorar o ambiente e só devem sair para clientes especiais?

— Eu só tava experimentando ... — as mãos do rapaz se comprimem, como se ainda estivessem apertando os mamilos da boneca.

— Vá à merda, Rique! Pare de sonhar com essas tetas de plástico — com um tabefe, o dono da loja encerra o assunto.

A porta se abre e um novo cliente surge. O homem, de terno e gravata, tem os cabelos brancos e um farto bigode. Sua bengala o ajuda a caminhar, ainda que com certa dificuldade.

— Boa noite, senhor! — diz o dono da loja — Pode ficar à vontade.

— Obrigado. Mas é um pouco difícil pra eu ficar à vontade — ele dá uma batidinha, com a bengala, na perna de madeira. — Década de 90. Golfo Pérsico.

— Eu sei como são essas coisas — o dono da loja mostra a dentadura dourada. — Década de 80. Porto Rico.

— Guerra?

— Não, não. Perdi os dentes em uma briga de gangues por lá... Tive que substituir por uma dentadura de ouro... Por isso os amigos me chamam de Boca de Ouro.

O cliente observa algumas peças íntimas comestíveis.

— Sabor morango. Quer provar?

— Sou diabético.

— Ah, temos calcinhas diet, também. Imagine seus dentes as arrancando de sua companheira.

— Não, obrigado.

Pensativo, Boca de Ouro apresenta outros produtos. Cremes, fitas de vídeos e roupas sadomasoquistas.

— Temos de um tudo — o comerciante estala o chicote no ar, fazendo uma demonstração. — O que não tiver, encomendamos.

— Eu procuro algo mais... bem... algo mais... não sei como dizer...

— Acho que entendo. Mas não precisa se preocupar, estamos sempre dispostos a não constranger os nossos clientes para satisfazer todas — eu disse todas — as suas fantasias.

Com um gesto rápido, Boca de Ouro vai pra debaixo do balcão e fica procurando algo por alguns segundos. Retorna com uma caixa de papelão e um largo sorriso de vitória, como se agora fosse conseguir agradar ao seu cliente. Dentro dela, varias formas de um mesmo objeto.

— Pênis de borracha das mais variadas formas e para todo o tipo de utilidades, meu amigo. Elétrico, duplos, pequeno, grande, gigantesco, preto, branco, com bolas, sem bolas — aproxima-se ainda mais do homem grisalho com um sorriso no rosto. — É satisfação garantida ou seu dinheiro de volta.

— Lamento, mas não é isso que procuro.

— Bucetas?

— Quê?

— Procura bucetas de borracha? Também temos dos mais variados tipos e tamanhos — o lojista começa a contar nos dedos, pensativo. — Apertadinhas, largas, gordas, cabeludas, lisinhas, tortinhas, babando, perfumadas, fedore...

— Não, não.

O homem caminha com um pouco de dificuldade, puxando pela perna e se apoiando na bengala; aproxima-se da boneca inflável e olha com um ar apaixonado.

— Quero esta.

— Esta? Desculpe, as bonecas só estão à venda para clientes especiais e...

— Já disse. Quero esta. Pago o que for necessário.

— Meu senhor...

— Gosta de música?

— Bem — Boca de Ouro começa a suar. — Não entendo o que isso tem a ver...

— Gosta ou não gosta de música?

— Na verdade, sim. E o senhor?

— Muito. Em especial, os Beatles.

— É mesmo? — o suor do lojista aumenta. — Eu também... Alguma música em especial?

Lucy in the Sky whit Diamonds (*) — o homem sorri.

— Deus, porque não disse logo a senha! — Boca de Ouro enxuga o suor. — Por um momento achei que era a polícia.

O dono da loja fecha a porta com cuidado. Em seguida, pega a boneca de borracha e a deita sobre o balcão. Com uma faca, abre a barriga dela, fazendo aparecer pacotes de cocaína.

— Pode experimentar se quiser, antes de levar tudo. Temos algumas salas espalhadas pelo prédio com umas garotas maravilhosas. Foder e cheirar, é só começar. Acho que já tem o que queria, certo?

— Errado. Eu ainda nem comecei — a voz do veterano do Golfo soa cavernosa, bem mais firme e segura, enquanto esmurra o homem à sua frente.

Atônito em meio ao sangue que sai pelos lábios, o dono da loja tenta recuperar a razão. Sem que Frank perceba, o homem aperta um pequeno alarme silencioso no balcão da loja que atinge todo o prédio.

— Mas quem diabos...

— Meu nome não interessa neste momento — responde Frank Castle, deixando de lado a figura dramática que criara para enganar o dono da loja. — Mas o nome de seu chefe, sim. Eu o quero.

— Tudo isso é tesão recolhido?

Um novo murro atinge o rosto de Boca de Ouro. Frank volta a segurá-lo pelo colarinho.

— Prostituição e venda de drogas. Mulheres e cocaína. Não quero ver isto na minha cidade, entendeu bem? Este prédio vai ser um exemplo inesquecível para seu chefe e seus parceiros. Palavra do Justiceiro.

Um novo murro atinge Boca de Ouro, que fica desacordado. Rique, que assistia a tudo incrédulo, não consegue mover um músculo.

— Tire esse monte de estrume daqui e vá com ele para o fundo da loja.

Obediente, o jovem não tem escolha a não ser fazer o que o homem lhe pede.

Boca! Abra a porta! Boca! — os responsáveis pela segurança do prédio começam a bater na porta da Factory GirlAbra ou vamos arrombar!

Rapidamente, Castle começa a agir. Ele rasga a perna da calça em que colocou uma pistola Beretta M9 sob uma proteção de madeira e segura a arma com as duas mãos, apontando-a para o chão e encostando-se à parede.

Com um estrondo, dois homens entram na loja com rapidez, segurando cada um, pistolas semi-automáticas Coonan .357 Magnum, de resultado devastador em um corpo humano. O primeiro capanga observa Frank a tempo e se atira ao chão; o segundo não tem a mesma sorte e, com cara de espanto, morre com um buraco na testa, causado pelo projétil 9 mm da Beretta.

Quase simultaneamente, o primeiro homem atira debaixo pra cima. Três balas erram o alvo, mas duas acertam o Justiceiro no ombro, fazendo sua cabeça estalar e o corpo impulsionando seu corpo para trás. Frank consegue, em tempo, disparar contra a cabeça do criminoso, transformando-a em uma poça de sangue.

O Justiceiro pega a bengala e a quebra, revelando uma faca Bowie escondida, e coloca-a em seu cinto. Pega também uma das Coonan — com as quais não simpatiza muito — e coloca por debaixo da calça rasgada. Com uma ardência tremenda no ombro esquerdo, resolve subir as escadas em busca de novos alvos. Ou ele limpa o prédio de sua sujeira hedonista ou morre tentando.

Um homem gordo, que desce as escadas desajeitadamente enquanto arruma as calças, dá meia volta e se esconde em um dos quartos das prostitutas. Dois orientais armados, responsáveis pela segurança do prédio, descem as escadas e são rechaçados por uma saraivada de balas antes mesmo de qualquer ação. Tombam mortos. Frank passa por cima dos cadáveres e, com a cabeça ainda latejando, ouve alguém chamá-lo. Uma voz distante, bem suave. A vista ligeiramente turva distingue apenas uma silhueta feminina nua e resolve atender ao seu chamado, entrando em seu quarto.

— Rápido! Tire a roupa! Entre no banheiro!

— Eu não...

— Cale a boca! Faça o que eu mandei! — diz ela, demonstrando uma insuspeita segurança, enquanto tranca a porta.

Frank imediatamente a obedece, despindo-se diante dos olhos da mulher e entrando debaixo do chuveiro. Em seguida, batidas violentas na porta a fazem arregalar os olhos, assustada. Recuperando o equilíbrio, ela abre a porta, aparecendo apenas pela fresta que a correia da porta permite.

— O que vocês querem?

— Tem um tira no prédio, Rose — um homem frio e calmo responde. — Vamos ver se ele está aí dentro.

— Não tem ninguém aqui.

— To ouvindo o chuveiro. Escuta, gata...

— Escuta você, velho — ela fala, furiosa. — Tem um cliente aqui dentro me dando trabalho e ele é amigo da chefia. Se ele quiser, eu perco o emprego e você não fica mais um dia por aqui. Por isso, vão andando.

— Olha... — a voz fria tenta retrucar, mas é impedido pelo amigo.

— Deixa — diz o outro homem. — O cara tá sozinho, deve ter ido embora. Vamos ver os outros quartos pra ter certeza.

Rose tranca a porta e respira com um certo alívio.

— Pode sair — diz ela. — Acho que engoliram.

— Por que está me ajudando? — pergunta o Justiceiro, molhado e com o ombro ferido.

— Você é policial — ela se senta na cama. — Meu marido era policial e morreu em serviço. Sei lá... Acho que se ele tivesse vivo não ia deixar eu me vender. Mas não gostaria de te ver morrendo. Não quero que outra família passe pelo que passei.

— Não tenho família.

— Pois devia ter— ela cruza as pernas, elegantemente. Quem a visse poderia esquecer que ela está nua. — Todo guerreiro precisa de um lar. De descanso. E você é um homem bonito.

— Preciso sair daqui.

— Não agora. Vamos dar um tempo pras coisas esfriarem.

— Talvez as escadas de incêndio...

— Ei, você pode prestar atenção um minuto só no que estou lhe dizendo?

— Ouça, moça...

— Um minutinho, aí, meu amor. Estou acostumada com tiras e sei como são paranóicos. Agora senta aqui, do meu lado, e deixa eu ver essa ferida — Rose o puxa, deixando-o desconcertado. — Acho que posso dar um jeito nisso.

Assim que o curativo é feito para estancar o sangue do ferimento, a prostituta volta a travar contato.

— Meu nome é Rose. E o seu?

— Frank — ele hesita antes de falar, mas não tinha nada a perder dizendo a verdade.

— Por que não tem família?

— Meus negócios não permitem.

— Um homem dedicado ao trabalho — ela dá seu melhor sorriso. — Todas as mulheres gostam nisso num homem... Dá uma sensação de segurança, sabe?

— Olha...

— Nunca se casou?

— Já.

— E onde ela está agora?

— Morta.

— Oh, meu Deus! Me desculpe, realmente sinto muito, Frank.

— Foi há muitos anos...

— E nesse tempo a solidão nunca apertou?

— Homens de preto não sentem solidão.

Rose faz um pequeno carinho no rosto dele.

— Eu duvido. Você é forte, deve ter desejos.

— Desejo de justiça.

Ela se levanta, querendo mudar de assunto, e fica diante dele mostrando o próprio corpo como se fosse uma menina travessa diante do namorado.

— Gosta do que vê?

— Isso não importa... — ele a observa, demonstrando aparente frieza.

— Por que não fala a verdade?

— Já lhe disse. Isso não importa para mim. Tenho que trilhar meu próprio caminho.

— Já disse isso a ele?

Ele?

— Sim, ele... — Rose aponta para o pênis enrijecido de Frank Castle que, rapidamente, esconde sua ereção com um travesseiro.

— Reação involuntária — diz o homem, secamente.

— E não é sempre assim? — ela, de pé, se aproxima dele, que está sentado. Seus seios arredondados e firmes ficam próximos ao rosto do vigilante. — O que mais sente falta em uma mulher, Frank?

— Não diria falta. Mas às vezes me recordo de seu companheirismo, de sua força e sensibilidade.

— Quer ter minha sensibilidade em suas mãos, Frank? Quer ter a minha sensibilidade em sua boca, para você sugá-la com força? Responda!

Ele se levanta, ligeiramente desconcertado, levando o travesseiro junto.

— Eu preciso achar minha arma.

— Posso procurar junto com você?

— Você a escondeu?

— Não. Não é dessa arma que falo.

— Diabos! Será que você não me entende, mulher?

— Frank, olha pra mim... — Rose se aproxima, carinhosamente, segurando seu rosto entre as mãos. — A ferida que você sente não é maior do que a minha. Só diferente. Deixa alguém, que não seja você, cuidar dela. Só por esta noite.

— Eu...

— Por favor — sem esperar resposta, a mulher o beija longamente, sua língua explorando um terreno inóspito.

— Quero saber onde...

— Toma — diz ela, entregando a Beretta em suas mãos. — Se isso o deixa mais seguro...

Rose o pega pela mão desarmada. Ela olha pra Frank, chamando-o para a cama. Beija-o em seguida, definitivamente tomando a iniciativa e levando-o finalmente para o leito.

— Olha, sem querer ofender... Você é uma prostituta e eu não quero...

— Quer sim... — diz ela, olhando para baixo. — Mas se isso te incomoda, saiba que eu não estou com você como puta. Putas não beijam o cliente na boca... Só beijamos as pessoas que gostamos — ela olha para o retrato de um garoto, ao lado da cama.

— É seu filho?

— É — ela baixa a cabeça. — Espero que ele nunca saiba.

— Não vai saber.

— Como diz isso com tanta segurança, Frank?

— Você não vai ficar muito tempo aqui. Não é mulher pra trilhar esse caminho sujo.

Ela segura as mãos de Castle e começa a guiá-lo por seu próprio corpo, sentindo sua tensão. Sentados frente a frente, ela lhe oferece a oportunidade de relembrar de um território em que ele não trava mais nenhuma batalha há anos. Vagarosamente, ela guia as mãos dele por suas pernas, sua cintura, seus quadris, e joga o corpo para trás. Ele, por instinto, vai em direção ao seu busto. Tenso, aperta os seios de Rose, sentindo-os como se fosse sua primeira vez.

— Frank?

— O quê?

— Eu não estou mais guiando você — diz a mulher, excitada — Você está por conta própria. Pode continuar sem mim?

Como resposta, ele pega os seios de Rose com uma das mãos e os suga com violência. Com a outra, abre as pernas da mulher, firme mas delicadamente. Seu corpo, num estado próximo ao transe, mal consegue saber o que está fazendo; sua alma parece receber uma ducha fria e refrescante, como se tirasse a poeira de uma longa viagem. Suas mãos, num resquício de consciência, buscam um preservativo na beirada da cama, fazendo com que ele se previna.

Em poucos minutos, Frank está dentro de Rose, que o abraça com as pernas. Cada movimento do casal é lento, cuidadoso, tentando não abrir novas feridas. Ela passa as mãos nas costas do homem, que responde apertando as mãos de sua companheira e intensificando a penetração.

A espinha de Frank sente um arrepio, antecipando a explosão que virá. Rose, úmida, também não consegue mais se conter. Seus corpos estão prestes a explodir em um prazer conjunto, quando o Justiceiro percebe a porta se abrir. Um assassino se aproxima. Com movimentos sincronizados, Frank pega a Beretta 9mm ao seu lado e se vira um pouco para trás, sem sair de sua mulher, explodindo em um forte orgasmo e estourando o peito do traficante ao mesmo tempo.

— Desculpe, mas acho que não vamos poder ficar abraçadinhos neste momento — o Justiceiro levanta-se, a contragosto.

Revigorado, ele está pronto para a luta. Rose fica próxima a ele, encostada à parede. Uma sucessão de tiros de metralhadoras e pistolas semi-automáticas domina o ambiente. Não deviam ser mais do que 3 homens, mas bem armados.

— Filho da puta! Você me paga, desgrafado! — ele reconhece a voz de Boca de Ouro, soando meio fofa pelos socos recebidos.

— Vamos fugir pela escada de incêndio! — diz Rose, desorientada.

— Deve haver alguém por lá, vigiando.

Com extrema rapidez, ele se joga como um aríete humano para fora do quarto em uma atitude drástica e surpreendente, trombando com dois dos traficantes e jogando-os no chão. Durante o gesto, descarrega as últimas balas da Beretta sobre o outro homem que mantinha-se de pé.

Boca de Ouro, com certa dificuldade, tenta recuperar o equilíbrio e, enquanto isso, vê um de seus capangas em um confronto mano a mano com Frank, que leva uma seqüência de socos no rosto com surpreendente força e violência. O homem por cima dele é extremamente pesado e não cansa de bater. Com uma joelhada nos testículos, o Justiceiro faz o adversário se erguer, o suficiente para receber a força de seus pés no peito, jogando-o em direção às escadarias e rolando até perder a consciência.

— Filho da puta! — com um sorriso ofuscante, Boca de Ouro aponta uma pistola para o Justiceiro, ainda no chão.

A faca Bowie (**) voa velozmente para a garganta do traficante, fazendo-o tombar. Incrédulo, Frank levanta-se e olha para Rose.

— Anos e anos convivendo com um policial devem ter servido pra alguma coisa — explica a mulher, ainda nervosa por ter atingido a faca com precisão mortal.

Com um beijo no rosto, seguido de um forte abraço, Rose despede-se de Frank Castle. Ela segura a mão de seu filho e se dirige ao trem que, dentro de quinze minutos, partirá para Phoenix. Com a outra mão, ela segura uma maleta contendo roupas e trezentos mil dólares que o Justiceiro lhe deu. O dinheiro de sua guerra ao crime deve servir para algo além matar. Rose sabe que a oportunidade que recebeu é única e que terá que aproveitá-la ao máximo. Sabe também que, a partir de agora, jamais verá o homem que mudou sua vida. Ambos caminham, sem olhar para trás. Distraidamente, permitindo-se mais uma prática comum aos simples mortais, Frank chama um táxi.

— Para onde quer ir, senhor?

— Qualquer lugar. Apenas ande.

— OK, você não é o primeiro que pego sem destino — o carro começa a tomar distância. — Deve estar uns dois graus e a chuva não pára. Também, com o frio que está fazendo, hoje ninguém sabe mais pra onde ir...

— Frio?

— É. Tá de rachar o bico. Não sente?

— Não. Só sinto calor. Um estranho calor que eu não sei de onde vem.

:: Notas do Autor

(*) Lucy in the Sky with Diamonds, usada como senha entre traficantes nesta história, é uma música dos Beatles que, por sua iniciais (LSD), foi considerada por alguns como sendo uma apologia às drogas.

(**) Curiosidade mórbida: A faca Bowie, criada por James Bowie em 1836, é consagrada como o formato de faca mais famoso no mundo para o combate, chegando a ser adotada por tropas especiais de alguns países até hoje. O cantor David Bowie, na verdade, não tem esse sobrenome e o adotou em homenagem à faca que lhe arrancou um dos olhos em uma briga de rua na adolescência, obrigando-o a usar olho de vidro desde então.



 
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