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Por
Dell Freire
Doce,
Doce Amor
A sex shop Factory
Girl funciona em um prédio modesto, em meio a tantos
outros que ostentam a sua imponência no centro de Manhattan.
Propositadamente afastada de olhos mais curiosos, a loja funciona
como ponto de encontro entre prostitutas e seus clientes, onde
agenciadores inescrupulosos vendem a carne das mulheres depois
de um pequeno acerto entre as partes interessadas e uma olhadela
em um farto book com exemplares femininos para todos os gostos.
Rique! Não mexa com essas muchachas, seu
punheteiro inveterado! com um forte puxão de orelhas
no jovem espinhento, o dono da loja o afasta das bonecas infláveis
Não sabe que elas estão aí pra decorar
o ambiente e só devem sair para clientes especiais?
Eu só tava experimentando ... as mãos do rapaz
se comprimem, como se ainda estivessem apertando os mamilos da
boneca.
Vá à merda, Rique! Pare de sonhar com essas
tetas de plástico com um tabefe, o dono da loja encerra
o assunto.
A porta se abre e um novo cliente surge. O homem, de terno e gravata,
tem os cabelos brancos e um farto bigode. Sua bengala o ajuda
a caminhar, ainda que com certa dificuldade.
Boa noite, senhor! diz o dono da loja Pode ficar à
vontade.
Obrigado. Mas é um pouco difícil pra eu ficar
à vontade ele dá uma batidinha, com a bengala,
na perna de madeira. Década de 90. Golfo Pérsico.
Eu sei como são essas coisas o dono da loja mostra
a dentadura dourada. Década de 80. Porto Rico.
Guerra?
Não, não. Perdi os dentes em uma briga de gangues
por lá... Tive que substituir por uma dentadura de ouro...
Por isso os amigos me chamam de Boca de Ouro.
O cliente observa algumas peças íntimas comestíveis.
Sabor morango. Quer provar?
Sou diabético.
Ah, temos calcinhas diet, também. Imagine seus
dentes as arrancando de sua companheira.
Não, obrigado.
Pensativo, Boca de Ouro apresenta outros produtos. Cremes, fitas
de vídeos e roupas sadomasoquistas.
Temos de um tudo o comerciante estala o chicote no ar, fazendo
uma demonstração. O que não tiver, encomendamos.
Eu procuro algo mais... bem... algo mais... não sei como
dizer...
Acho que entendo. Mas não precisa se preocupar, estamos
sempre dispostos a não constranger os nossos clientes para
satisfazer todas eu disse todas as suas fantasias.
Com um gesto rápido, Boca de Ouro vai pra debaixo do balcão
e fica procurando algo por alguns segundos. Retorna com uma caixa
de papelão e um largo sorriso de vitória, como se
agora fosse conseguir agradar ao seu cliente. Dentro dela, varias
formas de um mesmo objeto.
Pênis de borracha das mais variadas formas e para todo
o tipo de utilidades, meu amigo. Elétrico, duplos, pequeno,
grande, gigantesco, preto, branco, com bolas, sem bolas aproxima-se
ainda mais do homem grisalho com um sorriso no rosto. É
satisfação garantida ou seu dinheiro de volta.
Lamento, mas não é isso que procuro.
Bucetas?
Quê?
Procura bucetas de borracha? Também temos dos mais variados
tipos e tamanhos o lojista começa a contar nos dedos,
pensativo. Apertadinhas, largas, gordas, cabeludas, lisinhas,
tortinhas, babando, perfumadas, fedore...
Não, não.
O homem caminha com um pouco de dificuldade, puxando pela perna
e se apoiando na bengala; aproxima-se da boneca inflável
e olha com um ar apaixonado.
Quero esta.
Esta? Desculpe, as bonecas só estão à venda
para clientes especiais e...
Já disse. Quero esta. Pago o que for necessário.
Meu senhor...
Gosta de música?
Bem Boca de Ouro começa a suar. Não entendo
o que isso tem a ver...
Gosta ou não gosta de música?
Na verdade, sim. E o senhor?
Muito. Em especial, os Beatles.
É mesmo? o suor do lojista aumenta. Eu também...
Alguma música em especial?
Lucy in the Sky whit Diamonds (*) o homem sorri.
Deus, porque não disse logo a senha! Boca de Ouro enxuga
o suor. Por um momento achei que era a polícia.
O dono da loja fecha a porta com cuidado. Em seguida, pega a boneca
de borracha e a deita sobre o balcão. Com uma faca, abre
a barriga dela, fazendo aparecer pacotes de cocaína.
Pode experimentar se quiser, antes de levar tudo. Temos algumas
salas espalhadas pelo prédio com umas garotas maravilhosas.
Foder e cheirar, é só começar. Acho que já
tem o que queria, certo?
Errado. Eu ainda nem comecei a voz do veterano do Golfo soa
cavernosa, bem mais firme e segura, enquanto esmurra o homem à
sua frente.
Atônito em meio ao sangue que sai pelos lábios, o
dono da loja tenta recuperar a razão. Sem que Frank perceba,
o homem aperta um pequeno alarme silencioso no balcão da
loja que atinge todo o prédio.
Mas quem diabos...
Meu nome não interessa neste momento responde Frank
Castle, deixando de lado a figura dramática que criara
para enganar o dono da loja. Mas o nome de seu chefe, sim. Eu
o quero.
Tudo isso é tesão recolhido?
Um novo murro atinge o rosto de Boca de Ouro. Frank volta a segurá-lo
pelo colarinho.
Prostituição e venda de drogas. Mulheres e cocaína.
Não quero ver isto na minha cidade, entendeu bem? Este
prédio vai ser um exemplo inesquecível para seu
chefe e seus parceiros. Palavra do Justiceiro.
Um novo murro atinge Boca de Ouro, que fica desacordado. Rique,
que assistia a tudo incrédulo, não consegue mover
um músculo.
Tire esse monte de estrume daqui e vá com ele para o
fundo da loja.
Obediente, o jovem não tem escolha a não ser fazer
o que o homem lhe pede.
Boca! Abra a porta! Boca! os responsáveis pela
segurança do prédio começam a bater na porta
da Factory Girl Abra ou vamos arrombar!
Rapidamente, Castle começa a agir. Ele rasga a perna da
calça em que colocou uma pistola Beretta M9 sob uma proteção
de madeira e segura a arma com as duas mãos, apontando-a
para o chão e encostando-se à parede.
Com um estrondo, dois homens entram na loja com rapidez, segurando
cada um, pistolas semi-automáticas Coonan .357 Magnum,
de resultado devastador em um corpo humano. O primeiro capanga
observa Frank a tempo e se atira ao chão; o segundo não
tem a mesma sorte e, com cara de espanto, morre com um buraco
na testa, causado pelo projétil 9 mm da Beretta.
Quase simultaneamente, o primeiro homem atira debaixo pra cima.
Três balas erram o alvo, mas duas acertam o Justiceiro no
ombro, fazendo sua cabeça estalar e o corpo impulsionando
seu corpo para trás. Frank consegue, em tempo, disparar
contra a cabeça do criminoso, transformando-a em uma poça
de sangue.
O Justiceiro pega a bengala e a quebra, revelando uma faca Bowie
escondida, e coloca-a em seu cinto. Pega também uma das
Coonan com as quais não simpatiza muito e coloca por
debaixo da calça rasgada. Com uma ardência tremenda
no ombro esquerdo, resolve subir as escadas em busca de novos
alvos. Ou ele limpa o prédio de sua sujeira hedonista ou
morre tentando.
Um homem gordo, que desce as escadas desajeitadamente enquanto
arruma as calças, dá meia volta e se esconde em
um dos quartos das prostitutas. Dois orientais armados, responsáveis
pela segurança do prédio, descem as escadas e são
rechaçados por uma saraivada de balas antes mesmo de qualquer
ação. Tombam mortos. Frank passa por cima dos cadáveres
e, com a cabeça ainda latejando, ouve alguém chamá-lo.
Uma voz distante, bem suave. A vista ligeiramente turva distingue
apenas uma silhueta feminina nua e resolve atender ao seu chamado,
entrando em seu quarto.
Rápido! Tire a roupa! Entre no banheiro!
Eu não...
Cale a boca! Faça o que eu mandei! diz ela,
demonstrando uma insuspeita segurança, enquanto tranca
a porta.
Frank imediatamente a obedece, despindo-se diante dos olhos da
mulher e entrando debaixo do chuveiro. Em seguida, batidas violentas
na porta a fazem arregalar os olhos, assustada. Recuperando o
equilíbrio, ela abre a porta, aparecendo apenas pela fresta
que a correia da porta permite.
O que vocês querem?
Tem um tira no prédio, Rose um homem frio e calmo responde.
Vamos ver se ele está aí dentro.
Não tem ninguém aqui.
To ouvindo o chuveiro. Escuta, gata...
Escuta você, velho ela fala, furiosa. Tem um cliente
aqui dentro me dando trabalho e ele é amigo da chefia.
Se ele quiser, eu perco o emprego e você não fica
mais um dia por aqui. Por isso, vão andando.
Olha... a voz fria tenta retrucar, mas é impedido pelo
amigo.
Deixa diz o outro homem. O cara tá sozinho, deve
ter ido embora. Vamos ver os outros quartos pra ter certeza.
Rose tranca a porta e respira com um certo alívio.
Pode sair diz ela. Acho que engoliram.
Por que está me ajudando? pergunta o Justiceiro, molhado
e com o ombro ferido.
Você é policial ela se senta na cama. Meu marido
era policial e morreu em serviço. Sei lá... Acho
que se ele tivesse vivo não ia deixar eu me vender. Mas
não gostaria de te ver morrendo. Não quero que outra
família passe pelo que passei.
Não tenho família.
Pois devia ter ela cruza as pernas, elegantemente. Quem a visse
poderia esquecer que ela está nua. Todo guerreiro precisa
de um lar. De descanso. E você é um homem bonito.
Preciso sair daqui.
Não agora. Vamos dar um tempo pras coisas esfriarem.
Talvez as escadas de incêndio...
Ei, você pode prestar atenção um minuto
só no que estou lhe dizendo?
Ouça, moça...
Um minutinho, aí, meu amor. Estou acostumada com tiras
e sei como são paranóicos. Agora senta aqui, do
meu lado, e deixa eu ver essa ferida Rose o puxa, deixando-o
desconcertado. Acho que posso dar um jeito nisso.
Assim que o curativo é feito para estancar o sangue do
ferimento, a prostituta volta a travar contato.
Meu nome é Rose. E o seu?
Frank ele hesita antes de falar, mas não tinha nada
a perder dizendo a verdade.
Por que não tem família?
Meus negócios não permitem.
Um homem dedicado ao trabalho ela dá seu melhor sorriso.
Todas as mulheres gostam nisso num homem... Dá uma sensação
de segurança, sabe?
Olha...
Nunca se casou?
Já.
E onde ela está agora?
Morta.
Oh, meu Deus! Me desculpe, realmente sinto muito, Frank.
Foi há muitos anos...
E nesse tempo a solidão nunca apertou?
Homens de preto não sentem solidão.
Rose faz um pequeno carinho no rosto dele.
Eu duvido. Você é forte, deve ter desejos.
Desejo de justiça.
Ela se levanta, querendo mudar de assunto, e fica diante dele
mostrando o próprio corpo como se fosse uma menina travessa
diante do namorado.
Gosta do que vê?
Isso não importa... ele a observa, demonstrando aparente
frieza.
Por que não fala a verdade?
Já lhe disse. Isso não importa para mim. Tenho
que trilhar meu próprio caminho.
Já disse isso a ele?
Ele?
Sim, ele... Rose aponta para o pênis enrijecido
de Frank Castle que, rapidamente, esconde sua ereção
com um travesseiro.
Reação involuntária diz o homem, secamente.
E não é sempre assim? ela, de pé, se
aproxima dele, que está sentado. Seus seios arredondados
e firmes ficam próximos ao rosto do vigilante. O que
mais sente falta em uma mulher, Frank?
Não diria falta. Mas às vezes me recordo de seu
companheirismo, de sua força e sensibilidade.
Quer ter minha sensibilidade em suas mãos, Frank? Quer
ter a minha sensibilidade em sua boca, para você sugá-la
com força? Responda!
Ele se levanta, ligeiramente desconcertado, levando o travesseiro
junto.
Eu preciso achar minha arma.
Posso procurar junto com você?
Você a escondeu?
Não. Não é dessa arma que falo.
Diabos! Será que você não me entende, mulher?
Frank, olha pra mim... Rose se aproxima, carinhosamente, segurando
seu rosto entre as mãos. A ferida que você sente
não é maior do que a minha. Só diferente.
Deixa alguém, que não seja você, cuidar dela.
Só por esta noite.
Eu...
Por favor sem esperar resposta, a mulher o beija longamente,
sua língua explorando um terreno inóspito.
Quero saber onde...
Toma diz ela, entregando a Beretta em suas mãos. Se isso o deixa mais seguro...
Rose o pega pela mão desarmada. Ela olha pra Frank, chamando-o
para a cama. Beija-o em seguida, definitivamente tomando a iniciativa
e levando-o finalmente para o leito.
Olha, sem querer ofender... Você é uma prostituta
e eu não quero...
Quer sim... diz ela, olhando para baixo. Mas se isso te
incomoda, saiba que eu não estou com você como puta.
Putas não beijam o cliente na boca... Só beijamos
as pessoas que gostamos ela olha para o retrato de um garoto,
ao lado da cama.
É seu filho?
É ela baixa a cabeça. Espero que ele nunca
saiba.
Não vai saber.
Como diz isso com tanta segurança, Frank?
Você não vai ficar muito tempo aqui. Não
é mulher pra trilhar esse caminho sujo.
Ela segura as mãos
de Castle e começa a guiá-lo por seu próprio
corpo, sentindo sua tensão. Sentados frente a frente, ela
lhe oferece a oportunidade de relembrar de um território
em que ele não trava mais nenhuma batalha há anos.
Vagarosamente, ela guia as mãos dele por suas pernas, sua
cintura, seus quadris, e joga o corpo para trás. Ele, por
instinto, vai em direção ao seu busto. Tenso, aperta
os seios de Rose, sentindo-os como se fosse sua primeira vez.
Frank?
O quê?
Eu não estou mais guiando você diz a mulher,
excitada Você está por conta própria. Pode
continuar sem mim?
Como resposta, ele pega os seios de Rose com uma das mãos
e os suga com violência. Com a outra, abre as pernas da
mulher, firme mas delicadamente. Seu corpo, num estado próximo
ao transe, mal consegue saber o que está fazendo; sua alma
parece receber uma ducha fria e refrescante, como se tirasse a
poeira de uma longa viagem. Suas mãos, num resquício
de consciência, buscam um preservativo na beirada da cama,
fazendo com que ele se previna.
Em poucos minutos, Frank está dentro de Rose, que o abraça
com as pernas. Cada movimento do casal é lento, cuidadoso,
tentando não abrir novas feridas. Ela passa as mãos
nas costas do homem, que responde apertando as mãos de
sua companheira e intensificando a penetração.
A espinha de Frank sente um arrepio, antecipando a explosão
que virá. Rose, úmida, também não
consegue mais se conter. Seus corpos estão prestes a explodir
em um prazer conjunto, quando o Justiceiro percebe a porta se
abrir. Um assassino se aproxima. Com movimentos sincronizados,
Frank pega a Beretta 9mm ao seu lado e se vira um pouco para trás,
sem sair de sua mulher, explodindo em um forte orgasmo e estourando
o peito do traficante ao mesmo tempo.
Desculpe, mas acho que não vamos poder ficar abraçadinhos
neste momento o Justiceiro levanta-se, a contragosto.
Revigorado, ele está pronto para a luta. Rose fica próxima
a ele, encostada à parede. Uma sucessão de tiros
de metralhadoras e pistolas semi-automáticas domina o ambiente.
Não deviam ser mais do que 3 homens, mas bem armados.
Filho da puta! Você me paga, desgrafado! ele
reconhece a voz de Boca de Ouro, soando meio fofa pelos socos
recebidos.
Vamos fugir pela escada de incêndio! diz Rose, desorientada.
Deve haver alguém por lá, vigiando.
Com extrema rapidez, ele se joga como um aríete humano
para fora do quarto em uma atitude drástica e surpreendente,
trombando com dois dos traficantes e jogando-os no chão.
Durante o gesto, descarrega as últimas balas da Beretta
sobre o outro homem que mantinha-se de pé.
Boca de Ouro, com certa dificuldade, tenta recuperar o equilíbrio
e, enquanto isso, vê um de seus capangas em um confronto
mano a mano com Frank, que leva uma seqüência de socos
no rosto com surpreendente força e violência. O homem
por cima dele é extremamente pesado e não cansa
de bater. Com uma joelhada nos testículos, o Justiceiro
faz o adversário se erguer, o suficiente para receber a
força de seus pés no peito, jogando-o em direção
às escadarias e rolando até perder a consciência.
Filho da puta! com um sorriso ofuscante, Boca de Ouro
aponta uma pistola para o Justiceiro, ainda no chão.
A faca Bowie (**) voa velozmente para a garganta do traficante,
fazendo-o tombar. Incrédulo, Frank levanta-se e olha para
Rose.
Anos e anos convivendo com um policial devem ter servido pra
alguma coisa explica a mulher, ainda nervosa por ter atingido
a faca com precisão mortal.

Com um beijo no rosto,
seguido de um forte abraço, Rose despede-se de Frank Castle.
Ela segura a mão de seu filho e se dirige ao trem que,
dentro de quinze minutos, partirá para Phoenix. Com a outra
mão, ela segura uma maleta contendo roupas e trezentos
mil dólares que o Justiceiro lhe deu. O dinheiro de sua
guerra ao crime deve servir para algo além matar. Rose
sabe que a oportunidade que recebeu é única e que
terá que aproveitá-la ao máximo. Sabe também
que, a partir de agora, jamais verá o homem que mudou sua
vida. Ambos caminham, sem olhar para trás. Distraidamente,
permitindo-se mais uma prática comum aos simples mortais,
Frank chama um táxi.
Para onde quer ir, senhor?
Qualquer lugar. Apenas ande.
OK, você não é o primeiro que pego sem destino
o carro começa a tomar distância. Deve estar
uns dois graus e a chuva não pára. Também,
com o frio que está fazendo, hoje ninguém sabe mais
pra onde ir...
Frio?
É. Tá de rachar o bico. Não sente?
Não. Só sinto calor. Um estranho calor que eu
não sei de onde vem.
:: Notas do Autor
(*) Lucy in the Sky with Diamonds, usada como senha entre
traficantes nesta história, é uma música
dos Beatles que, por sua iniciais (LSD), foi considerada por alguns
como sendo uma apologia às drogas.
(**) Curiosidade mórbida: A faca Bowie, criada por James
Bowie em 1836, é consagrada como o formato de faca mais
famoso no mundo para o combate, chegando a ser adotada por tropas
especiais de alguns países até hoje. O cantor David
Bowie, na verdade, não tem esse sobrenome e o adotou em
homenagem à faca que lhe arrancou um dos olhos em uma briga
de rua na adolescência, obrigando-o a usar olho de vidro
desde então.

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